quarta-feira, agosto 16, 2006

O chamado de Deus

Muitas pessoas me dizem que não tem chamado para missões. Existe toda uma “mística” sobre isso. Leiam o que Oswald Chambers tem a dizer sobre isso.

Chamados de Deus

“A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” – Isaías 6.8

Deus não dirigiu o chamado a Isaías; o profeta ouviu Deus dizendo: “quem há de ir por nós?” O chamado de Deus não é para uns poucos escolhidos, é para todos. Ouvir ou não o chamado de Deus depende da minha disposição. “Muitos são chamados mas poucos escolhidos”, ou seja, poucos se revelam como os escolhidos. Os escolhidos são os que passaram a ter um relacionamento com Deus através de Jesus Cristo, pelo qual sua disposição foi modificada e seus ouvidos foram abertos, e ouviram a voz tranqüila e suave a indagar o tempo todo:”Quem há de ir por nós?” Não é uma questão de Deus separar um homem e lhe dizer: “olhe, você vai!” Deus não exerceu sobre Isaías nenhuma coação; ele estava na presença de Deus e ouviu-lhe o chamado, e percebeu que não lhe restava outra alternativa senão dizer, com uma liberdade consciente: “Eis-me aqui, envia-me a mim”. Tire da cabeça a idéia de esperar que Deus lhe venha com coações e apelos. Quando o Senhor chamou seus discípulos, não houve nenhuma coação externa irresistível. A serena e terna insistência do seu “Segue-me” foi dirigida a homens que estavam com todas as suas faculdades bem alerta.
Se permitirmos que o Espírito nos coloque face a face com Deus, também nós ouviremos algo semelhante ao que Isaías ouviu, a voz tranqüila e suave de Deus; e em perfeita liberdade diremos: “Eis-me aqui, envia-me a mim.”
Oswald Chambers – My Utmost for His Highest

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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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