quinta-feira, setembro 30, 2010

O Cristianismo é Verdadeiro? A Fé Impossível


A Fé Impossível por James Patrick Holding

(Áudio em MP3 aqui em breve)

Sem dúvida, você vai ler aqui uma série de argumentos que o Cristianismo é verdadeiro, porque Jesus ressuscitou dos mortos, historicamente. Concordo com esses sentimentos, e também conheço muitas das respostas críticas padrões (por exemplo, "o corpo de Jesus foi roubado", "os apóstolos alucinaram", "pessoas de fora fraudaram a ressurreição") e as respostas para elas.

Mas aqui eu quero oferecer a minha perspectiva única sobre por que o cristianismo é verdade: Eu acredito que o mundo social do primeiro século foi, conforme um grande número de registros, ideologicamente em oposição ao cristianismo. As resposta às afirmações cristãs teriam sido tão esmagadoramente negativas que a única maneira de alguém de fora do núcleo original dedicado dos seguidores de Jesus ter se tornado cristão teria sido se eles tivessem sido capazes de apresentar evidências suficientes para convencer os outros de que a ressurreição realmente aconteceu. Que tipo de evidências? Eu poderia discutir isso em mais palavras, mas já que meu espaço é limitado, só vou registrar brevemente alguns exemplos: O túmulo vazio, os milagres operados por Jesus e os Apóstolos, os milagres da natureza no momento da crucificação, o testemunho daqueles que guardavam o túmulo, o testemunho inabalável sob pressão daqueles que viram Jesus vivo após a morte.

Nosso assunto principal no entanto é: Por que eles precisavam deste testemunho seguro para que as pessoas acreditassem?

O mundo social da Bíblia era muito diferente da nossa. Valores que são praticamente desconhecidos ou pouco importantes na América eram considerados muito importantes no mundo bíblico (e também em boa parte do resto do mundo, até hoje). O principal desses valores era a honra pessoal, ou dito de outra forma, a sua reputação com os outros. Uma razão pela qual os cristãos precisavam de um testemunho seguro da ressurreição de Jesus para convencer as pessoas é que Jesus foi crucificado. Hoje olhamos para uma imagem de Jesus na cruz e sentimos pena dele, mas no mundo bíblico, as pessoas teriam olhado para Jesus com desprezo. Ser crucificado danificava sua honra pessoal, da forma mais completa e brutal que se possa imaginar. Críticos pagãos do Cristianismo disseram que se Jesus fosse realmente divino, ele nunca se permitiria ser crucificado. Assim, os cristãos teriam a necessidade de convencer os outros de que Jesus ressuscitou e que a mancha de desonra causada pela crucificação havia sido invertida.

Outro valor importante é descendência de uma pessoa. Pessoas do mundo bíblico julgavam os outros com base de onde eles eram. Neste sentido, Jesus teve três ataques contra ele: Ele era judeu (e naquele tempo, o anti-semitismo era muito prevalente), ele era da Galiléia (que era um lugar associado a rebelião), e ele era de Nazaré (uma cidade muito pequena – e sendo de uma pequena cidade significava que você tinha muito pouca honra pessoal). Por esta razão, seria impossível convencer alguém de que Jesus tinha sido honrado por Deus por ter ressuscitado, a menos que você tivesse evidências suficientes de que ele tinha sido.

No entanto, um outro fator: o processo de ressurreição. Afirmar que Jesus fisicamente ressuscitou dos mortos teria sido contrário a tudo o que se acreditava sobre a ressurreição. Os judeus acreditavam que ninguém iria ser ressuscitado até o fim dos tempos atuais – e então, seriam todos ressuscitados, não apenas uma pessoa. Os pagãos não acreditavam que a ressurreição era possível - e mesmo se tivesse sido, teria sido considerado como algo indesejável, permitir-se ser aprisionado num corpo miserável.

Há muitos outros exemplos que eu poderia dar: o uso de mulheres como testemunhas do túmulo vazio, o fato de que o Cristianismo era uma religião "nova"; a intolerância cristã a outras religiões, por um lado, e o desdém cristão para o sistema de classes em sua sociedade por outro, a natureza ofensiva de muitos dos ensinamentos de Jesus – havia tantos que os povos antigos teriam achado o cristianismo tão ofensivo que qualquer coisa de bom do cristianismo teria sido substancialmente substituído por gritos de protesto. Você pode ver uma descrição mais completa aqui (em inglês).

Para finalizar, devo lembrar que sim, existem críticas para esses argumentos – um ateu até pagou outro ateu mais de cinco mil dólares por uma refutação a elas! Mas sim - eu as respondi todas. Eu também tenho aplicado o mesmo testes em outras religiões - islamismo, mormonismo, e a antiga religião do Mitraísmo - e nenhuma delas passou no teste, nem mesmo uma vez.

A defesa em resumo: O fato da ressurreição é a única explicação adequadamente histórica pela qual o cristianismo ganhou mesmo que um único novo convertido para além do círculo original dos discípulos de Jesus.

Veja também o livro The Impossible Faith (A Fé Impossível) de J. P. Holding

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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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