quarta-feira, novembro 10, 2010

Verdade para você, mas não para mim


Todo mês recebemos um email de Jim Wallace, do ministério Please Convince Me, com alguma informação interessante sobre a fé cristã. Esse mês, o email é sobre verdades objetivas, a nossa capacidade de reconhecê-las e a influência que isso tem sobre a existência de Deus.
Como é sempre um assunto interessante, traduzimos o email para vocês.

Olá

Uau, já é novembro. Sou só eu, ou os anos voam mais rápido do que nunca? Em Outubro tive o prazer de treinar alguns homens do Retiro de Homens Hume Lake e nós conversamos sobre dois pré-requisitos para o cristianismo (a existência da verdade objetiva e a existência da alma). Alguma vez você já se deparou com frases como "Isso pode ser verdade para você, mas isso não é verdade para mim"? Bem, este mês, gostaria de oferecer uma breve resposta a dois erros que as pessoas frequentemente fazem relacionados com a natureza da verdade:

OPOSIÇÃO: A verdade está nos olhos de quem vê. Toda a verdade depende da sua perspectiva. O que pode ser verdade para você não é necessariamente verdadeiro para mim. Além disso, a verdade é ilusória. Ninguém pode realmente ter certeza de que sabe a verdade, porque ninguém sabe tudo o que pode ser conhecido sobre um determinado assunto. É arrogante a alegação de que você sabe que algo é objetivamente verdade!

RESPOSTA: Algumas verdades são claramente pessoais e pertencem aos sujeitos que as detêm. Se você e eu estivéssemos em um museu olhando para uma escultura, cada um de nós poderia reagir de forma diferente. Você pode dizer que a escultura faz você se sentir ansioso, eu poderia dizer que me faz sentir calmo. Mas a verdade sobre a existência ou não da escultura em primeiro lugar, não reside em qualquer um de nós como indivíduos. A verdade sobre a existência da escultura está no objeto em si (a escultura). Nossa negação subjetiva da escultura não mudaria o fato de que a escultura existe. Não é uma questão de opinião subjetiva ou perspectiva, é uma questão de verdade objetiva. A cultura que nos rodeia, no entanto, muitas vezes, faz duas afirmações ilógicas sobre a verdade:

"A verdade objetiva não existe"
Quando as pessoas fazem uma afirmação como esta, basta fazer a pergunta: "Será isso verdade? Você está me dizendo que é objetivamente verdade que não há tal coisa como verdade objetiva?" O cético que faz esta afirmação sobre a verdade espera que aceitemos a sua afirmação como se fosse objetivamente verdadeira para todos e não simplesmente como uma questão de opinião subjetiva. Em essência, eles estão afirmando (como fundamento) a mesma coisa que eles estão negando. Eles estão fazendo uma afirmação "auto-refutante" que falha em seus próprios critérios

"A verdade objetiva não pode ser conhecida"
Quando as pessoas fazem uma afirmação como esta, basta fazer a pergunta, "Você tem certeza? Você está me dizendo que você sabe com certeza que nada pode ser conhecido com certeza?" O cético que faz esta afirmação sustenta que ele está em uma posição para saber definitivamente que nada pode ser conhecido em definitivo. Eles estão novamente fazendo uma declaração "auto-refutável" que tropeça em si mesma antes mesmo de poder sair da linha de partida.

Enquanto você e eu podemos ter opiniões subjetivas sobre a forma como a existência de Deus nos faz sentir, a verdade sobre a existência de Deus em primeiro lugar (como a verdade sobre a existência da escultura) não está na nossa perspectiva subjetiva, mas no próprio objeto. Deus existe ou não existe. Deus também tem uma natureza específica ou Ele não tem. Nossas opiniões e as perspectivas não criam a verdade sobre Deus. Ou nós temos opiniões que são objetivamente verdadeiras (elas reconhecem as verdades objetivas pré-existentes sobre Deus) ou não. E sim, isso significa que alguns de nós temos convicções precisas e alguns de nós não. A realidade da verdade objetiva exige que levemos a questão da existência de Deus a sério. Não é uma questão de perspectiva pessoal. A verdade sobre Deus é objetiva e está para ser descoberta por aqueles de nós que vão reconhecer a natureza da verdade em primeiro lugar.

João 8:31-32
"Então Jesus disse aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."

Muito mais poderia ser dito sobre a questão da verdade objetiva, mas esperamos que essa resposta curta ajude você a fazer sua defesa!

Jim Wallace

Nenhum comentário:

Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...