sexta-feira, janeiro 28, 2011

Casamento entre pessoas do mesmo sexo





Ou existe uma teologia natural do casamento ou não existe.

“Quem é você para dizer isso?” Esse desafio funciona nas duas direções. Primeiro, se a minha desaprovação não é legítima, então porque a minha aprovação é legítima? Se eu não tenho o direito de julgar algo como errado (quem é você para dizer isso?), certamente eu não tenho o direito de julgar algo como correto (quem sou eu para dizer isso?). Segundo, por que eu não posso fazer um julgamento moral aqui, mas aparentemente você pode?


O apelo por mudanças nas leis do casamento é uma tentativa de alterar o consenso moral sobre o homossexualismo.

Você me convida para fazer um julgamento moral, então desafia meu direito de fazer tal julgamento quando eu não dou a resposta que você quer. Quem sou eu para julgar? Você pediu pela opinião moral das pessoas quando pediu para que elas votassem em uma iniciativa que dá a união homossexual status igual a união heterossexual. / Referindo-se aqui a Proposição 8, na Califórnia – Nota da tradução /

Por que os homossexuais deveriam ter o direito de casar? Porque é “justo”. Em que sentido a atual situação não é justa? Porque os relacionamentos homossexuais não têm o mesmo reconhecimento legal/social igual ao dos relacionamentos heterossexuais. Você está certo, não tem, mas por que isso não é justo? Porque esses relacionamentos são iguais aos relacionamentos heterossexuais? Mas essa é exatamente a questão em discussão.

Se não existe uma teologia natural para o casamento e família, então a definição de casamento é simplesmente uma questão de convenção. Podemos defini-lo da forma que quisermos. Eu não aceito essa visão, mas mesmo que eu aceitasse, ela não ajuda o casamento homossexual. A sociedade votou e votou contra. Qual sua fundamentação para pedir por mudanças? Fundamento morais? Você abriu mão dessa possibilidade quando disse que não existe uma definição certa ou errada de casamento. Se não existe, eu não tenho nenhuma obrigação moral de adotar uma visão ou outra. Se o casamento é simplesmente definido pela sociedade, então, nós votamos e definimos que o casamento é entre um homem e uma mulher. Você pediu por consenso social, você conseguiu.

Segundo, se o casamento é simplesmente aquilo que definimos, o que nos impede de expandir a definição de casamento para além da inclusão da homossexualidade para outros tipos de relacionamentos? Posso me casar com minha filha, ou outro homem e sua mulher? Podem dois homens se casar com a mesma mulher ao mesmo tempo? Acredite em mim, esses não são exemplos distantes. Existem nesse momento grupos buscando uma maior redefinição para o que o casamento é. Não existe limite para como o casamento pode ser definido nessa visão.

A única maneira que uma afirmação de justiça ou injustiça pode ter força é se tivermos alguma obrigação moral de vermos todas as combinações sexuais ou emocionais como iguais. Mas isso depende de um padrão emocional objetivo, e esse é um conceito que já foi descartado quando se perguntou para a sociedade para definir o casamento conforme ela quisesse. Se existe um padrão moral de justiça que podemos apelar, também existe um padrão moral de casamento que podemos apelar também.

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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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