domingo, julho 31, 2011

Homossexualismo e intolerância: o nascer de uma ditadura


Quinta-feira passada (28 de Julho) eu estava assistindo a um jornal no canal Globo News e vi a chamada para a notícia que diz que a maior parte dos brasileiros não aceitam a união entre pessoas do mesmo sexo.
Na linha de texto da chamada estava escrito: Homofobia: brasileiros não aceitam união entre pessoas do mesmo sexo.
Eu já escrevi bastante sobre homofobia aqui no blog. Temos visto muito essa palavra recentemente. Infelizmente, ela tem sido usada como um jargão propagandista e pejorativo, que tem por objetivo silenciar o diálogo sobre mudanças importantes na sociedade, que, para que possam ser implantadas, não podem ser submetidas a um diálogo público. A única opção é aceitar, por imposição.
Por que não aceitar a união entre pessoas do mesmo sexo é homofobia? Pelo o que sei, o intuito dos projetos contra homofobia é colocar atrás das grades aqueles que agridem homossexuais. Deixando o mérito da questão de lado (não temos leis suficientes que lidam com agressão física? Por que agredir um homossexual deve ser legislado de forma diferente da agressão contra um heterossexual?), também queremos incluir dentro da homofobia a discordância nos campos das ideias? Queremos calar o diálogo sobre a validade para a sociedade da união entre pessoas do mesmo sexo? Se assim for, teremos que colocar atrás das grades a maior parte da população brasileiro. E sabe por que? Por que a agenda homossexual não está sendo propagada através do diálogo com a sociedade. Ela está na verdade avançando através de uma estratégica agressiva, que rotula de forma pejorativa todo aquele que tenta raciocinar sobre o assunto. A nós só resta uma opção: ficar quieto e deixar que a ditadura homossexual se imponha em nossa sociedade. Quem pensa o contrário é um criminoso homofóbico agressor de pessoas, fanático que merece a cadeia. É essa a sociedade que queremos?
Não existe nenhum motivo plausível para que o nosso país venha a reconhecer legalmente a união entre pessoas do mesmo sexo no mesmo patamar que a união heterossexual. Elas não possuem a mesma natureza. Não são a mesma coisa. O casamento como o conhecemos, entre um homem e uma mulher, é garantido pela nossa legislação porque ele possui um papel único na formação e continuação de nossa sociedade. A união homossexual não tem como desempenhar esse papel em sua natureza. Por sua própria natureza, o casamento é anterior à própria sociedade e portanto, já existia quando essa veio a existir. Assim, não é possível que o casamento seja uma criação da sociedade. E sendo anterior à própria sociedade, o casamento não é definido por essa, mas sim protegido. E se, o casamento fosse uma definição da nossa sociedade, então, pela própria pesquisa, nossa sociedade não quer que a união entre pessoas do mesmo sexo seja reconhecido legalmente. De um jeito ou de outro, não existe razão para isso.
Como é sempre necessário dizer em todos os textos que falam sobre esse assunto, eu não sou contra homossexuais. Trabalho diretamente com muitos e alguns são amigos próximos. Eu acredito que cada um pode fazer o que quiser da sua vida. O que eu não acho é que as pessoas têm p direito de, por causa da vontade de uma minoria, alterar valores fundamentais da nossa sociedade para uma maioria. E principalmente, sou contra a imposição e a mordaça por parte de um grupo em sua busca pela aceitação de seu estilo de vida.
Tolerância não é ficar calado. Tolerância é dizer que alguém está errado, mas ainda assim continuar o diálogo. Quando eu não posso dizer que alguém está errado, estou sofrendo de intolerância. E o movimento homossexual tem sido o mais intolerante de todos os movimentos que já vi por aí.
Eles negam à sociedade a exata coisa que pedem de volta.

2 comentários:

Bill Hamilton disse...

Olá! Vocês utlizaram uma lógica boa argumentando que, por o casamento entre pessoas do sexo oposto existir antes da existência da sociedade, a sociedade não tem o direito de redefinir o casamento, mas de protegê-lo. Porém, irmãos, sua falta de apelar à origem do casamento no projeto de Deus na Bíblia acaba minando seu argumento, sabia? Se a gente só apelar à logica, à opinião da maioria, às leis humanas... vamos sempre perder uma vez que a maioria mudar de idéia e/ou a lei muda [que comprovadamente afeta a opinião da maioria!]. Temos que, como cristãos comprometidos com a Palavra infalível e inerrante de Deus, sempre apelar ao que Ele determinou... sem apologia. É claro que muitos vão nos criticar, sem falar em tentar minar nossa confiança em nossa fonte, mas realmente não existe outra razão melhor para alicerçar nossas posições, né? Abraços.

P.S. Só mais uma coisa. Você - Mauro? - disse: "...eu não sou contra homossexuais. Trabalho diretamente com muitos e alguns são amigos próximos. Eu acredito que cada um pode fazer o que quiser da sua vida." Biblicamente falando, você realmente pensa assim, irmão? Esse raciocínio parece algo nobre ao ver humano, mas uma pessoa que esteja fazendo algo digno da condenação eterna merece uma reação diferente da nossa parte, não acha?

Maurilo e Vivian disse...

Olá irmão. Bom vê-lo por aqui.
Eu não vejo contradição entre usar as duas formas de argumentação. O caso contra o casamento homossexual é tão forte que podemos usar tanto uma coisa quanto outra. Na verdade, estou trabalhando em um texto que análise o homossexualismo e o casamento homossexual a partir do que a Bíblia diz. Mas não preciso abrir mão do raciocínio lógico nessa discussão, até porque quando apenas argumentamos pela Bíblia, as pessoas via de regra se fecham a pensar sobre o assunto. Elas vão nos rejeitar de qualquer jeito (não recebo mais aceitação por causa disso). Eu acho que uma coisa potencializa a outra. E se o raciocínio é lógico e bem montado, a mudança na sociedade não irá mudar o raciocínio. Na verdade, se 99% da sociedade achar que a união entre pessoas do mesmo sexo é correta, nada irá mudar no meu raciocínio ou no texto bíblico. Temos tanto a Lei Moral de Deus quanto a lei natural para argumentarmos contra essa movimento.
Eu realmente acredito que cada um pode fazer o que quiser com a sua vida. Só que cada um arca com as consequências de suas ações. Eu não tenho como obrigar alguém a agir da forma que eu acho certa, até porque isso é moralismo e muito perigoso. O que muda o ser humano não é se ater a regras morais, mas a conversão em filho de Deus através da obra salvadora de Cristo. Eu tenho amigos homossexuais que sabem bem a minha posição em relação a isso. Nenhum deles se diz cristão então eu os trato como não cristãos. Nem tenho por intenção deixar de me relacionar com eles. Eu não quero apenas que eles deixem o homossexualismo. Eu quero que eles sejam convertidos em Cristo. E a partir daí poderão verdadeiramente ser libertos desse pecado. Como todos nós éramos pecadores imundos inimigos de Deus, eles não são mais nem menos pecadores que nós. Não acredito que devemos tratar um homossexual de forma diferente que tratamos qualquer outra não cristão (diferentemente daqueles que se dizem cristãos mas vivem de forma repreensiva. Esses são dignos de disciplina da igreja, se não se arrependerem).
Abraços.

Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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