domingo, setembro 25, 2011

Um deus diferente


O deus das testemunhas de Jeová é covarde. Ele enviou um arcanjo para fazer o trabalho.
O Deus da Bíblia é corajoso. Ele enviou a si mesmo para fazer o trabalho.

Essa frase que eu ouvi um dia desses me lembrou que quando uma testemunha de Jeová se refere a Deus (ou Jeová, como gostam de chamar, apesar desse nunca ter sido o nome real dele, mas um híbrido entre o tetragrama e Adonai) eles não estão se referindo ao mesmo conceito de Deus que um cristão que possui um conhecimento bíblico mínimo se refere. São dois seres diferentes em atributos básicos.
Um deles é exatamente esse: quem fez a sacrifício que nos permite a salvação. Para os cristãos, o próprio Deus se fez carne e habitou entre nós. Morreu na cruz, mas ressuscitou fisicamente ao terceiro dia. Para as testemunhas de Jeová, foi o arcanjo Miguel quem passou por tudo isso, mas não ressuscitou fisicamente, mas espiritualmente (ele pregou uma peça em Tomé quando pediu pra esse tocar em suas feridas). Outra diferença importante é a que, segundo os ensinos da Torre de Vigia, Jesus Cristo é um ser criado, não co-existindo eternamente com o Pai. Isso impõe um problema para o deus da Torre de Vigia que poucas pessoas percebem. Esse deus existia em total solidão antes de criar Jesus/Miguel. Ele não experimentava relacionamentos. Por que então ele criou Jesus/Miguel? Estava sentindo falta de algo? O deus das testemunhas de Jeová não conhecia desde a eternidade o que era relacionamento porque vivia em completa solidão. Isso era algo totalmente novo para ele. Um deus que não tem todo o conhecimento. Ou então, um deus que pode ir aprendendo conforme as coisas vão acontecendo. Bem diferente do Deus descrito pelas escrituras. O Deus das Escrituras vivia em relacionamento eterno dentro da Trindade. Não sentia falta de nada, nem mesmo com quem se relacionar.
Falando sobre conhecimento, a ideia de onisciência das testemunhas de Jeová é bem diferente dos cristãos. Eles acreditam que o conhecimento de Jeová é um conhecimento à parte dele mesmo, não um atributo de quem ele é. A maioria das testemunhas de Jeová irá negar isso, mas provavelmente o farão porque poucas vezes pararam para pensar sobre as consequências sobre as suas crenças. Via de regra eles aprendem sobre os ensinos da Torre através de uma sequência de textos e conceitos que se seguem uns aos outros e uma vez que essas crenças são absorvidas, elas são reafirmadas vez após vez através das publicações da Torre. É uma maneira bastante eficaz de sustentar crenças que carecem de uma verdadeira fundamentação bíblica. Na verdade, a repetição impede que o membro da seita tenha tempo para raciocinar sobre a crença. Deve apenas aceitá-la.
Voltando a falar sobre conhecimento, o livro Raciocínios à Base das Escrituras diz o seguinte:
“Uma pessoa que tem um rádio pode ouvir as notícias mundiais. Mas o fato de que pode ouvir certa estação não significa que realmente faça isto. Ela precisa primeiro ligar o rádio e daí selecionar a estação. Da mesma forma, Jeová tem a capacidade de predizer eventos, mas a Bíblia mostra que ele faz uso seletivo e com discrição dessa capacidade que tem, com a devida consideração pelo livre-arbítrio com que dotou suas criaturas humanas” (página 116).
O conhecimento de Jeová não é algo inerente a ele. Ele precisa acessar um banco de dados com informações para saber sobre algo que irá acontecer. Cabe as testemunhas de Jeová explicar qual a fonte de sabedoria de Jeová, já que não é dele mesmo. Filosofando mais um pouco, Jeová pode ter vivido por algum período sem sua sabedoria, se ela foi criada por ele. Ou então, duas entidades co-eternas e distintas umas das outras existem: Jeová e sua sabedoria. A teologia deles é muito confusa...
Sobre a onisciência de Deus, assim afirmam as Escrituras:


Você sabe como ficam suspensas as nuvens, essas maravilhas daquele que tem perfeito conhecimento? Jó 37:16
Grande é o nosso Senhor, e de grande poder; o seu entendimento é infinito. Salmos 147:5
Será que você não sabe? Nunca ouviu falar? O Senhor é o Deus eterno, o Criador de toda a terra. Ele não se cansa nem fica exausto, sua sabedoria é insondável. Isaías 40:28
Depois oraram: "Senhor, tu conheces o coração de todos. Mostra-nos qual destes dois tens escolhido. Atos 1:24
Nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem havemos de prestar contas. Hebreus 4:13
Sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas. 1 João 3:20

Jeová, como apresentado pela Torre de Vigia, também não possui um atributo que é parte integral da nossa perspectiva de Deus: onipresença. A revista A Sentinela, de 15 de Agosto de 1981 afirma que:
“Na realidade, por ensinar que Deus é onipresente, a cristandade confundiu a questão e tornou mais difícil para Deus ser encarado como real por seus adoradores. Como é que Deus pode estar presente em todo lugar ao mesmo tempo? Deus é uma Pessoa espiritual, o que significa que não tem um corpo material, mas sim um espiritual. Será que um espírito tem corpo? Sim, pois lemos: “Se há corpo físico, há também um espiritual.” (1 Cor. 15:44; João 4:24) Deus como indivíduo, como Pessoa com um corpo espiritual, tem um lugar de residência, e assim não poderia estar em qualquer outro lugar ao mesmo tempo” (página 6).
Mas será que é isso que a Bíblia afirma? Vejamos alguns textos:
Poderá alguém esconder-se sem que eu o veja? ", pergunta o Senhor. "Não sou eu aquele que enche os céus e a terra? ", pergunta o Senhor. Jeremias 23:24
"Mas será possível que Deus habite na terra? Os céus, mesmo os mais altos céus, não podem conter-te. Muito menos este templo que construí!” 1 Reis 8:27

Uma boa leitura do Salmo 139 deixa bem claro que Deus está em todo lugar. Ele é onipresente, exatamente por ser espírito e não matéria. A correlação errada entre o que Paula fala sobre corpo espiritual (1 Coríntios 15:44) e a frase “Deus é Espírito” (João 4:24) leva a um entendimento errado sobre cada texto. Um está falando sobre Deus, o outro está falando sobre a ressurreição do mortos. Dois tópicos diferentes.
Quando uma testemunha de Jeová bater a sua porta para falar sobre as maravilhas de Jeová, lembre-se que eles não estão falando sobre o mesmo Deus que se revelou nas Escrituras. O Jeová que eles proclamam é um deus menor, limitado em tamanho, conhecimento e relacionamento, dependente de uma força mística não pessoal (o espírito santo) para poder fazer qualquer coisa. Se por qualquer motivo essa força à parte dele* deixar de existir ou se esgotar, Jeová está isolado em seu trono no céu, deixando o mundo girar à sua própria sorte. E se ele não sintonizar seu rádio na estação correta, algo pode estar acontecendo e ele simplesmente não ter noção alguma disso. Se as duas coisas acontecerem ao mesmo tempo, teremos um deus sem conhecimento e sem poder.
Ainda bem que esse não é Todo Poderoso Deus das Escrituras. Aquele que sabe de todas as coisas e que nos amou de tal maneira, que não mandou outra entidade para morrer por nós. Ele mesmo se esvaziou e morreu em nosso lugar.
Esse Deus é sim digno de toda adoração. É o conhecimento desse Deus que nos conduz a vida eterna.
    *Mais uma vez encontramos o problema de outra entidade a parte de Jeová que ou é tão eterna quanto ele ou então foi criada por ele; mas isso leva a conclusão que Jeová por algum tempo não possuía nenhuma maneira de fazer absolutamente nada. Ele estava estático sem sua “usina elétrica”:
    “Para ajudar a compreender isso pense nos efeitos de amplo alcance duma usina elétrica.A usina elétrica está em determinado lugar. Mas a sua eletricidade é distribuída em toda uma região, fornecendo luz e energia. Com Deus é similar. Ele está nos céus. (Isaías 57:15; Salmo 123:1) Contudo, seu espírito santo, que é a sua invisível força ativa, pode ser sentido em toda a parte, em todo o universo. Por meio do seu espírito santo, Deus criou os céus, a terra e todas as coisas viventes. (Salmo 33:6; Gênesis 1:2; Salmo 104:30) Para criar essas coisas, Deus não precisava estar presente em pessoa. Ele pode enviar seu espírito, sua força ativa, para fazer o que quiser, mesmo que ele esteja longe. Que Deus maravilhoso! — Jeremias 10:12; Daniel 4:35” Poderá Viver para Sempre no Paraíso na Terra, página 37.

2 comentários:

luan disse...

Olha o q vc esta falando é uma mentira.O nome d Deus esta na biblia e c é important usa-lo cm diz salmo91:14,15 ''Visto que ele se afeiçou de mim,Eu tambem oporei a salvo.Protege-lo-ei por ele ter chegado a conhecer meu NOME.Ele me invocara e eu lhe respondei.Estarei cm ele na afliçao.Socorre-lo-ei e glorifica-lo-ei'',outra coisa quando Jesus foi batizado,ele e Joao ouviram uma voz no ceu em Mateus3:17''Eis que tambem houve uma voz dos ceus,q disse:esse é meu FILHO o amado,a quem tenho aprovado'',e o proprio Jesus tornou conhecido o nome d Deus(joao:17:6)e o proprio nome d Jesus significa ''SALVACAO D JEOVÁ''ele é o primogento d toda criaçao(colossenses1:15)e o nome d Deus aparece pelo menos umas 40 vezes no novo testemento.E Jeová Deus ele preve o futuro segundo sua vontade, cm por exemplo ele previu cm os homens seriam nos ultimos dias(2Timoteo3:1-5),entao por favor se na VERDADE ha algo q te intriga nas testemunhas d Jeova pq ñ simplement no vai sab cm as proprias ,eu t convido vá a reunioes das tjs, e lembre-se d prova pra si mesmo se vc esta seguido o rumo certo e d se afastar do errado pq ''quando os iniquos florescem cm a vegetaçao e estao florindo todo os q praticam o q éprejudicial,é para q aniquilados para td SEMPRE'',enquanto isso esperamos ''pois ainda q vem chegará e nao demorará pq ha d havim ''novos ceus e uma niva terra q aguardamos segundo a sua promessa,e nestes ha d morar a justiça'',e ñ adianta criticar pois assim cm o apostolo Paulo disse eu tbm digo na fraqueza aí é q eu sou fort, eu so to comprovado minha fe faça por favor o mesmo
abçs

Maurilo e Vivian disse...

Olá Luan.
Meu amigo, eu tive uma enorme dificuldade para entender o seu comentário. Ele foi mal escrito e estava confuso. Eu não sei se foi a pressa em expressar seus pensamentos, mas está bem difícil de entender. Enfim, vou tentar responder aquilo que entendi.
Primeiro, leia novamente meu texto. Eu não afirmei que o nome de Deus não aparece na Bíblia. Eu disse que o nome de Deus nunca foi Jeová. O que temos hoje é o tetragrama (YHWH), mas não sabemos qual a pronúncia. Isso é afirmado pela Torre de Vigia, quando diz "portanto, é evidente que a pronúncia original do nome de Deus não é mais conhecida" (O nome divino que durará para sempre, STV, 1984, página 7). Portanto, vocês podem estar chamando Deus de Jeová quando o nome Dele pode ser outra coisa. Se conhecer o nome exato de Deus é parte importante para a salvação, como você parece afirmar, então não seria importante chamá-lo pelo nome correto? Por exemplo, vamos supor que voce tenha apenas as letras MRC de um nome. E você começa a chamar a pessoa de Marcio. Mas e se o nome correto for Marco? Ou Mércio? E se for Marc? Se usar o nome de Deus fosse tão importante assim para a salvação, o próprio Deus não deixaria a pronuncia do nome de perder. Jeová é a junção do tetragrama com as vogais de adonai, uma forma que se desenvolveu mil ano depois de Cristo. Jeová não é o nome de Deus e a Torre de Vigia sabe disso.
O tetragrama não aparece nenhuma vez no Novo Testamento. Não existe nenhuma cópia manuscrita antiga que tenha o tetragrama, não existe nenhuma evidência disso em lugar nenhum do mundo. Isso é afirmado pela Torre de Vigia. Procure no livro O nome divino que durará para sempre, na página 23 e voce vai encontrar a seguinte citação: "nenhum manuscrito antigo grego dos livros de Mateus a Revelação hoje disponível contém o nome de Deus poe extenso". Eu te desafio a apresentar alguma cópia manuscrita dos primeiros séculos do cristianismo que contenha o tetragrama.
A Torre de Vigia tem transmitido essas mentiras através de suas publicações, mas elas não resistem a um exame mais cuidadoso.
Abraços.

Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35

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