sexta-feira, agosto 31, 2012
quinta-feira, agosto 30, 2012
A marca de Caim: a cor negra?
De um só
fez ele todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os
tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que deveriam habitar.
Atos 17:26
Os mórmons
crêem que Deus amaldiçoou Caim com a pele negra e com o nariz achatado. Entretanto,
a “marca” foi colocada sobre Caim antes do dilúvio. Durante o dilúvio, toda a
carne pereceu, à exceção de Noé, sua esposa, seus três filhos e as esposas
deles. Se a maldição que fora lançada sobre Caim fosse a pele negra, a única
maneira de tal aspecto físico ter sobrevivido seria se Noé fosse um descendente
direto de Caim. Todavia, de acordo com sua genealogia, ele descende de Sete (Gn
5:3, 6-32).
Bíblia Evangelismo
em Ação, Editora Vida, página 1102
quarta-feira, agosto 29, 2012
Lição de vida 8 - A vida tem muitos perdedores. Você pode ser um deles!
Por RickThomas
Lição de
Vida 8: A sua escola pode ter se livrado com os vencedores e perdedores, mas a
vida não. Em algumas escolas, chegaram a abolir com as notas e eles vão te dar
quanto tempo quanto necessário para acertar a resposta. Isso não se parece nem
um pouco com a vida real.
Você sabia
que a infância é um teste para a vida adulta? É um teste. Você não vai ser um
adulto maduro se você também não for uma criança madura. Não existe uma linha mágica
que você cruza e de repente, bang, você é maduro.
É como o
casamento. A certidão de casamento não é uma coisa que muda quem você é. A pessoa
que você tem sido é a pessoa que você trará para o casamento. O seu cônjuge será
da mesma forma.
Igualmente,
a pessoa que você tem sido como criança será a pessoa que você trará para a
idade adulta. As duas diferenças serão (1) você vai estar em um corpo muito
maior, (2) e os seus erros terão punições muito maiores.
A infância
é um laboratório para que você experimente, falhe, tente de novo. Quando você
aprender a suceder, você estará pronto para a vida adulta. Mas não se engane. A
vida adulta não irá esperar até você descobrir tudo isso.
A vida
adulta e as responsabilidades não esperam por ninguém. Ou você nada ou você
afunda. Se você errar, errou. Existem perdedores por ai. De uma volta pela sua
cidade ou assista o jornal da noite para ver como os perdedores vivem.
terça-feira, agosto 28, 2012
Como a igreja reconheceu a canonicidade dos livros da Bíblia?
Por Bill Pratt
Existe um
entendimento errado, popularizado por livros como O Código Da Vinci, que a
forma como os livros da Bíblia foram escolhidos era através de concílios da
igreja infundidos em política e votando contra os livros que eles não gostavam.
No entanto, uma cuidadosa leitura da história da igreja desaprova esse
entendimento.
Como visto
no posto anterior, a igreja entendeu o seu papel em reconhecer os livros que
Deus, ele mesmo, havia inspirado. Esse trabalho de reconhecimento era algo que
a igreja primitiva realmente levou a sério, mas como eles fizeram isso? Quais critérios
eles usaram?
Sabemos que
a profeticidade era uma condição necessária para a canonicidade, mas algumas
vezes os pais da Igreja que estavam tentando verificar a profeticidade de um
livro estavam longe por décadas, ou mesmo séculos, da composição original do
livro. Então, o que eles fizeram?
Norman
Geisler e William Nix, em seu livro Um Introdução Geral à Bíblia, descreve o
critério que foi na verdade utilizado pela igreja primitiva no processo.
O livro foi
escrito por um profeta de Deus? Esse era o critério mais fundamental. Uma vez
que isso havia sido estabelecido, a inspiração do livro era reconhecida.
O autor
havia sido confirmado por atos de Deus? Se havia alguma dúvida sobre o autor
ser um verdadeiro profeta de Deus, milagres serviam como confirmação divina.
A mensagem
transmitia uma verdade sobre Deus? De acordo com Geisler e Nix, “qualquer
ensino sobre Deus contrário aquilo que seu povo já sabia ser verdade deveria
ser rejeitada. Mais ainda, qualquer predição feita sobre o mundo que falhassem
em se tornar verdade deveria ser rejeitada”.
Ele vem com
o pode de Deus? Geisler e Nix explicam,
“outro teste de canonicidade era o efeito edificador do livro. Ele possuía o
poder de Deus? Os Pais acreditavam que a Palavra de Deus é “viva e ativa” (Hb.
4:12), e consequentemente deve ter uma força transformadora para edificação (2
Tm. 3:17) e evangelização (1 Pedro 1:23).”
O que é
aceitável para o povo de Deus? Geisler e Nix afirmam que “a aceitação inicial
de um livro pelo o povo a quem havia sido endereçado era crucial. Paulo disse
sobre os tessalonicenses, ‘Por isso também damos, sem cessar, graças a Deus,
pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não
como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus’ (1 Ts
2:13). Qualquer debate subsequente que possa ter existido sobre o lugar de um
livro no cânon, as pessoas na melhor posição para saber a sua credencial
profética eram aqueles que conheciam o profeta que o havia escrito. Assim,
apesar dos debates posteriores sobre a canonicidade de alguns livros, a evidência
definitivo é aquela que atesta para a sua aceitação original pelos crentes contemporâneos
ao livro”.
Geisler e
Nix resumem:
A mais
importante distinção a ser feita nesse ponto é entre a determinação e a
descoberta da canonicidade. Deus é unicamente responsável pela primeira, e o
homem é meramente responsável pela segunda. Que um livro é canônico é devido à
inspiração divina. Como isso é conhecido como verdade é um processo de
reconhecimento humano. O homem descobriu aquilo que Deus havia determinado
olhando para as “marcas de inspiração”.
Perguntava-se
se o livro (1) havia sido escrito por um homem de Deus, (2) havia sido
confirmado por um ato de Deus, (3) falava a verdade sobre Deus, o homem e assim
por diante, (4) vinha com o poder de Deus e (5) era aceito pelo povo de Deus. Se
um livro tivesse a primeira marca, as outras eram normalmente pressupostas. É
claro que os contemporâneos do profeta (apóstolo) conheciam as suas credenciais
e aceitavam os seus livros imediatamente. Mas mais tarde os Pais da Igreja separaram
a profusão de literatura religiosa, descobriram e deram um reconhecimento oficial
para os livros que, pela virtude da inspiração divina, haviam sido determinados
por Deus como canônicos e originalmente reconhecidos pela comunidade contemporânea
ao qual ele primeiramente havia sido apresentado.
segunda-feira, agosto 27, 2012
Segundas terminológicas: busca pelo Jesus histórico
Busca pelo Jesus histórico:
Movimento do século 19 que buscava separar o homem Jesus de Nazaré do Cristo da fé proclamado pela igreja, estabelecendo assim uma distinção entre essas duas visões acerca de Cristo. Os defensores dessa busca concluíram que o Jesus "histórico"(não-sobrenatural) nunca fez nenhuma alegação messiânica, nunca predisse sua morte ou ressurreição e nunca instituiu os sacramentos adotados pela igreja. Em vez disso, as histórias bíblicas que atribuem esses atos a Jesus são "mitos" não históricos que, junto com certas afirmações filosóficas e teológicas apresentadas nos documentos do NT, foram projetados pelos discípulos, pelos escritores dos evangelhos e pela igreja primitiva. O verdadeiro Jesus histórico, em contrapartida, pregou uma mensagem simples, profundamente ética, resumida no princípio da "paternidade de Deus" e da "fraternidade dos homens".
Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.
quarta-feira, agosto 22, 2012
Lição de Vida 7: seus pais eram legais
Por RickThomas
Lição de
Vida 7: Antes de você nascer, seus pais não eram tão chatos quanto são agora.
Eles ficaram assim pagando as duas contas, limpando a sua roupa e ouvindo você
falar o quanto você acha que é legal. Portanto, antes de se lançar para salvar
a floresta amazônica das mazelas da geração dos seus pais, tente primeiro
arrumar o seu quarto.
Seus pais
costumavam a ter uma vida. Acredite. Eles tinham. Antes de você nascer eles
podiam escolher serem irresponsáveis, espontâneos e livres. Então eles
decidiram se casar e ter filhos. Isso mudou o mundo deles para sempre.
Talvez seus
pais ainda sejam irresponsáveis, espontâneos e um pouco livres demais. E você?
Você é diferente? Se eles ainda são dessa maneira, isso significa que você
também deve ser assim? Se eles não te guiaram corretamente, então, e se você
fosse radical e se tornasse o responsável da família?
Apesar de
comportamentos indesculpáveis possam gerar comportamentos indesculpáveis, isso
não quer dizer que você deve agir dessa maneira. Nenhum de nós pode se
desculpar por nosso mau comportamento não importa quanto tentamos nos desculpar.
Eu gastei
muito tempo da minha vida com um peso nos ombros porque eu me sentia enganado e
traído pelos outros. Eu me sentia ludibriado e minha resposta era raiva,
ressentimento, amargura e falta de perdão. Levou muito tempo pra eu perceber
que eu não era diferente dos meus pais. Somos todos depravados – podres até o
fundo e necessitados de um Salvador.
Eu
proclamava as falhas deles sem nunca perceber as minhas. Um dia seus pais terão
ido embora e não haverá desculpas para as escolhas que você fez, exceto afirmar
que foram suas escolhas
Pois da
mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também
será usada para medir vocês.
Mateus 7:2
Talvez a
vida deles seja desorganizada, caótica e sem ordem. Ok, mas e a sua vida? Com o
que a sua vida se parece? Se você aprender a crescer em situações difíceis,
você terá aprendido uma das maiores lições da vida.
Nada dissuadiu
o Salvador de Seu propósito, não importava qual era a distração ao redor Dele.
Não espere até você ter trinta anos para aprender essa lição valiosa.
terça-feira, agosto 21, 2012
Poderoso como Moisés
Moisés foi
educado em toda a sabedoria dos egípcios e veio a ser poderoso em palavras e
obras.
Atos 7:22
Não se
preocupe se você não tem o “dom da palavra” quando o assunto foi testemunhar
aos não salvos. Veja o caso de Moisés, que foi “educado em toda a sabedoria dos
egípcios e veio a ser poderoso em palavras e obras”, mas Deus o usou para
liberta o povo de Israel somente quarenta anos mais tarde. O caráter gentil de
Moisés só foi produzido depois de longo tempo em que ele trabalhou como pastor
de ovelhas. A Bíblia nos diz: “Conduz os humildes na justiça e lhes ensina o
seu caminho” (Sl 25:9). A “sabedoria” que Moisés adquiriu no Egito não era
sabedoria do alto. Quando ele viu a injustiça, fez justiça com as suas próprias
mãos e cometeu um assassinato. Deus não precisa da sabedoria deste mundo. Ele
deseja simplesmente que tenhamos alma pura, humilde, amorosa e cheia de
compaixão, pois assim ele poderá nos usar para propagar o seu evangelho. Ele
deseja que sejamos como “faróis” do seu amor no mar revolto do mundo. No
momento em que recebemos o Espírito de Cristo, também recebemos o dom dessas virtudes.
Não precisamos apascentar ovelhas durante quarenta anos, pois já temos o
caráter do Bom Pastor manifesto em nós.
Bíblia Evangelismo
em Ação, 2005, Editora Vida, página 1081.
segunda-feira, agosto 20, 2012
Segundas terminológicas: Rudolf Bultmann
Bultmann, Rudolf (1884 - 1976):
Catedrático da Universidade de Marburg, na Alemanha, Bultmann foi um dos mais importantes estudiosos do NT do século XX. Foi o pioneiro em estudar os evangelhos valendo-se da crítica da forma (Formgeschichte), que buscava descobrir pronunciamentos e fatos da igreja primitiva subjacentes à forma definitiva do texto dos evangelhos. Também é conhecido pela demitização, i.e., a tentativa de identificar os antigos "mitos" pressupostos pelos autores bíblicos e traduzi-los em termos modernos. Para Bultmann, isso significa interpretar o NT utilizando as categorias desenvolvidas pelo filósofo existencialista Martin Heidegger. Por exemplo, Bultmann redefiniu as "idéias primitivas" de pecado como "existência inautêntica" e salvação como "existência autêntica".
Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.
domingo, agosto 19, 2012
O que é apologética
A apologética
é como um campo. No centro desse campo existe um jardim. O jardim possui uma
porta e essa porta é Jesus. Existe um único caminho que leva até essa porta.
Dentro do jardim existe vida eterna na presença de Deus. Fora do campo, no
entanto, existem pedras, pedregulhos, espinhos, cardos, depressões, montes e
vários falsos caminhos que não levam a lugar algum.
O apologista
vive nesse campo e aponta as pessoas para o verdadeiro caminho para que eles
possam achar o jardim. O apologista busca remover os espinhos intelectuais e as
pedras emocionais que impedem as pessoas de encontrar o verdadeiro caminho para
Deus. Também existem muitas pessoas que estão caminhando por falsos caminhos
(cultos, filosofias, etc.) que nunca irão atingir o jardim. O apologista
gentilmente guia essa pessoa, remove os obstáculos e aponta na direção do
jardim. Quando a pessoa atinge o jardim, é entre ela e Deus se a pessoa vai
entrar ou não.
Imagine-se
como um trabalhador no campo. Não é o seu trabalho salvar ninguém. O seu
trabalho é apontar para o caminho. Você não é único no campo. Não é seu
trabalho levá-los até o jardim. Eles mesmos chegam lá. Você simplesmente deve
ajudá-los.
sábado, agosto 18, 2012
11 maneiras de reacender sua paixão pela leitura da Bíblia
Eu me
deparei com um bom artigo sobre como reacender a paixão pela leitura da Bíblia.
Eu sempre afirmei aqui no blog que uma das maiores falhas da igreja evangélica
é seu desconhecimento do conteúdo da Bíblia. Milhões de evangélicos passam toda
a sua vida cristã sem ter lido a Bíblia inteira pelo menos uma vez!
Abaixo você
pode encontrar um resumo do artigo. No link abaixo você pode ler o texto
original em inglês.
1 – Cresça em
um relacionamento amoroso com o Autor das Escrituras.
Se uma
jovem recebe uma carta de seu noivo, ela ansiosamente se lança na leitura da
mesma. Esse é o mesmo sentimento que devemos ter pelo Autor das Escrituras,
nossas cartas de amor.
2 – Tenha um
relacionamento pessoal com Deus.
Além de
amar a Deus, o leitor das Escrituras deve também desenvolver um relacionamento
pessoal com o Autor.
3 – Aborde a
Bíblia com um temor em adoração.
É
importante que você tenha uma atitude mental propícia à leitura da Bíblia, em
temor, oração e adoração.
4 –
Considere um privilégio ler e estudar as Escrituras.
Por 1500
anos na história da humanidade as pessoas normais não tinham acesso à Bíblia e
somente a pouco tempo temos a Bíblia na maioria das línguas mundiais. Considere
um privilégio poder ter uma Bíblia.
5 –
Desenvolva um interesse real enquanto você lê uma parte das Escrituras.
Tem gente
que reclama que aquilo que estão lendo é chato. Mas não precisa ser assim.
Desenvolve um interesse genuíno pela passagem. Todas elas possuem uma razão
para estar lá.
6 – Peça ao
Senhor para que ele lhe dê verdadeira alegria enquanto você lê as Escrituras.
Nós sabemos
que a alegria espiritual é fruto do Espírito Santo. Peça a Deus para que Ele
estimule essa alegria no seu coração pela leitura da Bíblia.
7 – Encontre
um lugar calmo e encontre tempo de qualidade para passar lendo as Escrituras.
Não importa
o horário, você não deve ser perturbado enquanto estiver lendo as Escrituras.
Procure um lugar livre de distrações.
8 – Comece seu
tempo de leitura da Bíblia com oração.
Antes de começar a leitura do texto bíblico, pare por um minuto e peça a Deus que abençoe o seu tempo de leitura e que limpe seus pensamentos.
9 – Examina
a passagem da Bíblia cuidadosamente e em oração.
Não leia a
Bíblia como você lê um jornal. Lembre-se que existe uma riqueza espiritual
naquilo que é a Palavra de Deus.
10 –
Determine-se a ler por benefício espiritual do Senhor.
Paulo diz: “Porque
tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela
paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança”. Romanos 15:4.
A Bíblia no encoraja, mas
também nos dá avisos, todos úteis. A Escritura nos dá a sabedoria que nos leva
a salvação e nos ajuda a crescer. Se você mantiver os benefícios espirituais da
sua leitura bíblica em mente, você terá cada vez mais desejo de ler a Bíblia.
11 –
Lembre-se que você está buscando conhecer a vontade de Deus e a obedecê-la.
Lembre-se
que você não está lendo a Bíblia para cumprir um dever ou somente por
curiosidade. O propósito maior da leitura das Escrituras é conhecer a Deus, conhecer
Sua vontade e obedecê-la.
sexta-feira, agosto 17, 2012
Você deve nascer de novo
"Não ache que você está pessoalmente justificado aos olhos de Deus porque você teve um pai e uma mãe de Deus, ou mesmo avós cristãos. A mensagem de Cristo para todos que não foram regenerados pelo Espírito Santo é, 'você deve nascer de novo'. A religião verdadeira é pessoal: é uma coisa de preocupação para cada homem em si mesmo".
Charles Spurgeon
quinta-feira, agosto 16, 2012
quarta-feira, agosto 15, 2012
Lição de Vida 6: Se você errar, não é culpa dos seus pais
Por RickThomas
Lição de
Vida 6: Se você errar, não é culpa dos seus pais, então não fique choramingando
sobre seus erros, aprenda com eles.
Tiago fez
uma pergunta óbvia sobre a fonte da nossa raiva.
Eu acredito
que a maioria dos cristãos não entende funcionalmente a resposta para essa
pergunta.
Eu acho que
muitos cristãos podem dar a resposta teológica correta, mas quando chega a
parte funcional – a prática, eles realmente não entendem de onde a raiva se
origina.
De onde vem
as guerras e as brigas entre vocês? – Tiago 4:1
Uma coisa é
saber em nossas cabeças o que a Palavra de Deus diz e é outra coisa totalmente
diferente como você vive a Palavra de Deus em sua vida.
Somente o
conhecimento não irá te ajuda. É a prática desse conhecimento que faz a
diferença (Tiago 1:22).
Satanás
acredita em Deus e tem mais conhecido sobre Deus do que qualquer um de nós, mas
ainda assim ele é o demônio e sua condenação é certa (Tiago 2:22).
Mesmo você
sabendo de onde vem a sua raiva, vamos assumir que você sabe, pouco importa até
que você assuma a sua raiva e mude. É assim que Tiago responde a sua própria
pergunta:
Porventura
não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais,
e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e
guerreais, e nada tendes, porque não pedis. – Tiago 4:1-2
Em sua
primeira pergunta, ele usa “vem” duas vezes. Ele realmente quer saber de onde
vem. Se você está bravo não é porque o diabo o fez ficar assim ou que seus pais
o fizeram ficar assim. Ele responde a sua pergunta com outra pergunta.
Ele usa três
palavras, que são basicamente sinônimos – cobiça, inveja e guerra (por desejo).
Todas essas três palavras significam ídolo. Um ídolo é algo que você quer mais
do que você deseja a Deus e se você não consegue aquilo que você quer, você
peca – nesse caso, você fica irritado.
Tiago
coloca a causa de sua raiva nas suas paixões, desejos e/ou cobiça. Sua raiva
está em você. Você é a causa da sua raiva. E ai você diz, “mas eles errarram
comigo. Eles me machucaram. Você não entende.”
E eu digo, “Eu
entendo”. É por isso que eu estava
falando antes sobre esse mundo e as pessoas que estão nele não são justas. A
vida não é justa. Nós nos machucamos, temos feridas e somos largados. A vida é
assim. Lembre-se: Adão caiu e todos nós nos machucamos.
E então
você diz, “mas eu orei a Deus tantas vezes para que Ele levasse meus problemas
pra longe e eles nunca vão embora”. Eu entendo essa oração também. E
Tiago também. É por isso que ele
acrescenta a seguinte frase ao final de sua explicação sobre a origem da raiva:
Não têm,
porque não pedem. Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados,
para gastar em seus prazeres. – Tiago 4:2-3
Nós oramos
para que Deus faça muitas coisas, e entre elas para levar a dor embora. Algumas
vezes Deus faz isso, outras Deus não faz. Algumas vezes Deus permite a dor e o
sofrimento do coração em nossas vidas para nos ajudar..
terça-feira, agosto 14, 2012
A escatologia desconhecida
Eu preciso
confessar uma coisa para os leitores do blog. Até essa sexta-feira teremos 800
artigos públicos em nosso blog em pouco mais de 6 anos de existência e, pelo
menos que eu me lembre, nenhum deles abordou o assunto dos últimos dias, ou
seja, a escatologia. E isso por um motivo simples: eu não entendo absolutamente
nada sobre escatologia. É verdade, eu tenho um conhecimento que fica aquém do
funcional sobre o assunto. Mas existe um motivo para isso. Acredito que tanto a
Vivian quanto eu não chegamos ao momento de nos dedicarmos a estudar esse
assunto.
Eu me
lembro que quando me converti a escatologia era um assunto muito quente no meio
evangélico. Em uma visita a uma família da igreja eu vi pela primeira vez
aqueles quadros que mostravam desde a criação até o final dos tempos, com
várias ilustrações e datas até os dias de hoje e um tempo mais ou menos
previsto para os eventos futuros. Eu ficava me perguntando como as pessoas
sabiam que tudo aquilo ia acontecer daquela forma. Mas praticamente desde a
minha conversão eu já possuía um posicionamento escatológico: eu acreditava no
arrebatamento da igreja, nos sete anos de tribulação que se seguiria e no reino
de mil anos de Cristo, que culminaria no Armagedom. Mas esse meu posicionamento
era mais fruto da crença coletiva do meio evangélico que eu vivia do que de uma
análise bíblica dos fatos. Não estou dizendo que essa crença não possua fundamento
bíblico, mas eu a tinha aprendido pelo comentário aqui e ali dos membros da
igreja e nunca havia participado de um estudo sobre o assunto. Mas na verdade,
isso nunca chegou a ser mais do que uma leve curiosidade. Eu sempre fui atraído
por outras coisas, como evangelismo e apologética e o livro de Apocalipse foi
ficando para trás. Eu já li alguns livros sobre o assunto, já tive aulas sobre
escatologia em um curso de teologia básico que fiz, mas nada mais do que isso. Em
um futuro eu acredito que irei dar um pouco mais de atenção a esse assunto, mas
gostaria de apontar duas razões pelas quais a Escatologia não está nesse
momento no meu foco principal:
1 – Você jamais
poderá entender o livro de Apocalipse enquanto não entender o livro de Romanos.
Ou seja, a
Escatologia não fará sentido se você não entender que o homem é pecador, que
Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, que a salvação é pela graça de Deus,
através da fé. Ou seja, se você não entender o básico de doutrinas e teologia
cristã, jamais entenderá corretamente a Escatologia. Isso parece óbvio, mas você
se surpreenderia se soubesse a quantidade de pessoas que entendem tudo sobre Escatologia,
mas não tem a menor ideia de como o homem se salva ou do que ele é salvo. O fim
dos tempos está dentro da história redentiva de Deus e ele nunca fará sentido
solto sem contexto. É como ler somente o fim de um livro, sem nunca ter lido o
começo e o meio. E particularmente, nesse momento estamos mais focados no
aprofundamento do meio dessa história redentiva.
2 – “Tudo o
que você precisa saber sobre o fim dos tempos você saberá quando o fim dos
tempos chegar” – Paul Washer
Essa é uma
frase do Paul Washer que eu gosto muito e concordo plenamente. Milenarista,
amilenarista, pós-tribulacionismo, pré-tribulacionismo, seja qual for a
vertente escatológica. Não haverá mais dúvidas. Isso não quer dizer que não
seja importante aprender sobre essas coisas, é importante sim, mas é o tipo de
posicionamento teológico que devemos manter com certa flexibilidade e jamais
deveríamos nos dividir por causa disso. Por mais bem informado que estejamos
sobre o assunto, apenas na volta de Cristo teremos certeza sobre como será esse
evento em seus detalhes. Fique tranquilo, você não irá perder esse espetáculo. Só
espero que esteja do lado do Cordeiro nesse dia.
Essa é a
minha confissão. Escatologia é o meu calcanhar de Aquiles. Eu entendo muito
pouco sobre o assunto. Tenho ótimos materiais sobre isso, mas ainda não tive
tempo para estudá-los. E pelos motivos acima, isso não me perturba. A minha
esperança está em Cristo e eu sei que, sejam quais forem os eventos, Cristo o
fará como o Pai já determinou. Isso para mim é o suficiente para acalmar meu
coração sobre o futuro.
segunda-feira, agosto 13, 2012
Segundas terminológicas: Emil Brunner
Brunner, Emil (1889 - 1966):
Teólogo suíco de grande influência, que, junto com Karl Barth, está relacionado ao movimento chamado Neo-Ortodoxia ou Teologia Dialética. Brunner rejeitou o quadro que a teologia liberal apresentou de Jesus Cristo como mero ser humano altamente respeitado. Frisava, então, que Jesus era Deus encarnado e figura central da salvação. Brunner também tentou encontrar uma posição intermediária no debate arminiano e calvinista, declarando que Cristo se pôs entre o tratamento soberano de Deus para com a humanidade e a nossa livre aceitação do dom divino da salvação. Embora Brunner tenha ressaltado corretamente a centralidade de Cristo, os teólogos conservadores mostram-se hesitantes em aceitar outros de seus ensinamentos, dentro os quais a rejeição de certos elementos "miraculosos" das Escrituras e as objeções quando à utilidade da doutrina da inspiração da Bíblia.
Fonte: Dicionário de Teologia, edição de bolso. Ed. Vida.
domingo, agosto 12, 2012
segunda-feira, agosto 06, 2012
Casamento bíblico: pode tudo? - Parte 2
Ontem apresentamos
a primeira parte desse texto, quando analisamos os aspectos da argumentação dos
novos ateus e como isso pode ser visto na imagem acima. Leia a primeira parte,
pois esse texto aqui fará muito mais sentido com a introdução do primeiro.
Pronto?
Com tudo
isso em mente, vamos analisar os oito tipos de casamentos que vemos na figura.
1 – Homem +
mulher
Nada de
errado aqui. Realmente a esposa é submissa ao marido, assim como a igreja é
submissa à Cristo e este submisso a Deus. É uma questão do papel de cada um. E
como pode ser visto no texto de Efésio 5 apresentado acima, essa submissão é
baseada em amor, especialmente da parte do marido.
O único
comentário adicional é que eles afirmam que todos os casamentos da Bíblia eram
arranjados, como se isso fosse uma grande atrocidade. Na verdade, esse era o
padrão de casamento da nossa sociedade até pouco tempo atrás e apenas
recentemente isso mudou. Além disso, vários casamentos bíblicos foram baseados
no amor, mesmo os arranjados. Um exemplo? Jacó e Raquel (Genesis 29:18).
2 – Homem +
esposas + concubinas
Isso nunca
foi um mandamento bíblico, nem foi definido como casamento pelas Escrituras. A Bíblia
apenas relata os atos pecaminosos desses homens. Mesmo homens como Abraão, que
para nós é um dos pais da fé, pecaram e não apenas uma vez. E muitas vezes viram
o resultado de seus pecados.
3 – Homem +
mulheres + mulheres
A Atea cita
Gênesis 16 talvez na esperança que as pessoas não venham a ler o texto, já que
aqui temos a história de como Sarai entregou sua serva para que Abrão dormisse
com ela. Por tudo o que já lemos até aqui, vemos que não existe um mandamento
de Deus para essa atitude. Na verdade, tudo isso é considerado como pecado e trouxe
graves consequências para todos (leia o capítulo 21 de Gênesis). De qualquer
forma, isso não é conceito de casamento, mas sim a descrição de um ato
pecaminoso.
4 – Homem +
mulher + mulher... (poligamia)
Já falamos
sobre poligamia e como Deus deixou bem claro nas Escrituras que o casamento
deveria ser entre um homem e uma mulher. Qualquer coisa que fosse além disso,
seria considerado como fruto do coração pecaminoso do homem.
5 – Homem +
viúva de seu irmão (casamento levirado)
Talvez por
desconhecer em sua profundidade o texto bíblico (o que fica claro pela
hermenêutica ruim da Atea), eles citaram Gênesis 38:6-10 para o casamento
levirato (o correto é levirato), mas o melhor texto é Deuteronômio 25:5. Esse
texto é um mandamento para uma situação específica: a viúva sem filhos. Se o
marido morto possuía um irmão, então, ela deveria se casar com ele e não com
alguém de fora. O objetivo dessa lei para Israel era proteger as viúvas, já que
não existia uma seguridade social na época e uma mulher sem filhos poderia
facilmente cair na prostituição para se sustentar. Era isso que a lei planejava:
trazer proteção para a mulher. Lembre-se, aquela era outra sociedade, uma época
muito mais dura e difícil.
6 –
Estuprador + vítima
Se um homem
se encontrar com uma moça sem compromisso de casamento e a violentar, e eles
forem descobertos, ele pagará ao pai da moça cinqüenta peças de prata. Terá que
casar-se com a moça, pois a violentou. Jamais poderá divorciar-se dela.
Deuteronômio
22:28-29 (NVI)
Veja esse
mesmo texto na versão Almeida Corrigida Revisada e Fiel.
Quando um
homem achar uma moça virgem, que não for desposada, e pegar nela, e se deitar
com ela, e forem apanhados, então o homem que se deitou com ela dará ao pai da
moça cinqüenta siclos de prata; e porquanto a humilhou, lhe será por mulher;
não a poderá despedir em todos os seus dias.
Dois pontos
a se observar: o primeiro, o texto não aprova o estupro. Em momento nenhum o
estupro é incentivado ou é dito que o estuprador fez algo correto. O texto, se
realmente estiver lidando com estupro, apenas faz uma provisão para uma
situação ruim. Mas a bem da verdade, eu acho pouco provável que o texto se
refira a estupro. Veja que na versão Almeida o texto fala de um homem que se
deita com uma virgem. Não diz que foi a força. Na verdade, o original em
hebraico usa as palavras taphas para pegar e shakab para deitar-se. Taphas pode
ter o sentido de violência ou não, mas como o texto fala apenas de uma virgem
(excluindo assim mulheres que já tiveram relação sexual), acho pouco provável que
o foco seja o estupro, mas sim a perda a virgindade, que era algo muito
valorizado em sociedades antigas. Como julgamos as sociedades do passado pelos
nossos valores, achamos hoje em dia absurda a valorização da virgindade. Mas
isso fala muito mais sobre a pecaminosidade dos nossos tempos do que de
qualquer outra sociedade.
7 – Soldado
masculino + prisioneiras de guerra
Mais uma
vez, a Atea torce para que aqueles que se encontrem com a figura, não venham a
ler os dois textos apresentados: Número 31:1-18 e Deuteronômio 21:11-14. Ambos
os textos mostram situações em uma sociedade que estava em guerra, mas de forma
diferente. O primeiro é um ajuste pela desobediência dos soldados israelitas.
Eles deveriam matar todos os midianitas, mas deixaram algumas mulheres vivas. Muito
do pecado desses povos era sexual e envolvia mulheres, homens, animais e
crianças. Já que os soldados desobedeceram ao comando de Moisés, foi feito um
acerto para que pelo menos as virgens fosse poupadas, já que pelo menos elas
dificilmente haviam se contaminado com os pecados sexuais de seu próprio povo. Tudo
isso parece muito severo nos dias de hoje, mas lembre-se que Deus ordenava a
morte desses povos como condenação de atrocidades que eles já faziam há muito
tempo (veja o caso dos amoreus em Gênesis 15:16 e que somente foram punidos em
Números 21). O segundo texto apresenta uma regulação para o caso de um soldado
desejar tomar uma mulher de um campo inimigo como esposa. Ele deve trazê-la
para Israel, deixá-la passar pelo luto da família por um mês e depois poderá
tomá-la como esposa. Não como escrava sexual: como uma esposa digna. Em um período
que mulheres eram propriedades e as mulheres de um campo inimigo deveriam se
estupradas, a regulamentação bíblica sobre o assunto foi um enorme avanço.
8 – Homem escravo
+ mulher escravo
Leia Êxodo 21:1-4
e vejo os senhores eram horríveis com os servos, arrumando esposas para eles...
Ufa, que
texto longo. Por isso dividi-lo em duas partes. Tentei cobrir o assunto de
forma mais abrangente, mas muito mais ainda podia ser dito. Após analisar todos
os argumentos da Atea para dizer que a Bíblia nunca possuiu uma única definição
sobre casamento, podemos facilmente concluir que na verdade a Atea simplesmente
desconhece o texto bíblico, ou desconhece os princípios mais básico da lógica,
ou simplesmente possui um grande ódio por Deus e tudo o que se refere a Ele. Claro
que nenhuma dessas opções é autoexcludente e possivelmente a melhor resposta
seja uma combinação das três.
O mais
importante é perceber que mesmo nos casos apresentados pela Atea o casamento
sempre se caracterizou pela união entre homem e mulher. Mas quando o ódio é a
força motriz por trás de sua argumentação, mesmo a coisa mais óbvia fica difícil
de ser vista.
É por isso
que eu sempre digo: LEIA A SUA BÍBLIA! Se você tiver um mínimo de conhecimento
geral das Escrituras, irá tirar de letra esse tipo de argumentação falaciosa.
domingo, agosto 05, 2012
Casamento bíblico: pode tudo? - Parte 1
A ATEA –Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos é uma grande representante do
movimento conhecido como Novos Ateus. E a grande novidade em relação a esses
ateus não é uma nova argumentação, um raciocínio mais apurado sobre a religião
ou sobre a existência de Deus. A grande novidade dos Novos Ateus é o ódio pela
religião, por aqueles que são religiosos de alguma uma forma e especialmente um
ódio mortal contra Deus, que apesar dele não existir, eles ainda assim o
odeiam. Outra grande novidade é a forma de argumentação falaciosa (ad hominem,
homem de palha e raciocínio circular são os favoritos) e quando se trata da
Bíblia, esse aspecto se torna ainda mais forte.
No final de
Julho um amigo do Facebook compartilhou a imagem acima, que mostra que a Bíblia
possui várias definições de casamento. Assim, os cristãos que usam a Bíblia
contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo estão na verdade errados, já que
a própria Bíblia possui várias definições de casamento. Esse argumento ganha
ainda mais força com uma linguagem gráfica como na ilustração. Como ontem eu
publiquei um texto sobre a reação à declaração do presidente da Chick-Fil-Asobre o casamento bíblico entre homem e mulher, achei que seria bom responder
ao argumento acima.
Antes de
abordarmos as particularidades apresentadas na imagem, eu gostaria de falar um
pouco sobre o modus operandi das argumentações contra a Bíblia da ATEA e dos
novos ateus por tabela. Em sua grande maioria, quando um novo ateu faz uma
apresentação contra algum ponto bíblico, seja ele qual for, ele se utiliza de
alguns passos. O primeiro é isolar o texto de seu contexto. Ele trata um
versículo bíblico como se esse estivesse solto no espaço e então passam para o
segundo passo, o apresentam, via de regra, de forma distorcida, o que é fácil
fazer quando o texto está fora de seu contexto. O terceiro e mais contraditório
passo é quando esse texto é do Velho Testamento e o julgam a partir de padrões
cristãos que eles mesmos adotam, mas que jamais teriam coragem de afirmá-los
como tal. Ou seja, eles julgam sociedades antigas como se essas fossem
exatamente a mesma coisa do que a nossa sociedade atual. Isso é muito comum
quando julgam as atrocidades do Velho Testamento, mas tem dificuldade de chamar
de errado as atrocidades da nossa era, como o aborto. Apesar de acharem que a
moralidade é algo relativo, eles se tornam absolutistas na hora de julgar
sociedades bíblicas.
Quarto e
último passo para uma completa argumentação neo-ateísta: achar que tudo o que é
descrito na Bíblia é um mandamento de Deus. O neo-ateu interpreta toda a Bíblia
como se tudo aquilo que está ali fosse como ordenança ou exemplo de
comportamento para a humanidade. O que eles falham em entender é que existem
várias literaturas dentro da Bíblia. Não apenas isso, mas a Bíblia apresenta o
homem como ele realmente é, com todas as suas falhas e defeitos. Ela não
esconde a pecaminosidade do homem, muito pelo contrário, ela o mostra em toda a
sua atrocidade, fazendo uma comparação com o amor de Deus, que se torna imenso
perto da nossa transgressão. Se você seguir esses quatro passos, terá o padrão
perfeito para a argumentação falaciosa do novo ateu.
Isso dito,
qual é a definição bíblica de casamento? Não vamos encontrar nas Escrituras uma
frase que siga exatamente assim: a definição correta de casamento é a união
entre um homem e uma mulher. Não vamos encontrar essa frase porque a Bíblia não
é um dicionário, mas apesar de não encontrarmos essa frase colocada dessa exata
maneira, vamos encontrar esse conceito por toda a Escritura. Começando por Genesis,
podemos ver que Deus criou uma ajudadora para Adão (Gn 2:18-24) e tudo culmina
no versículo 24 que diz: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e
apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”. Veja aqui um padrão que
será seguido por toda a Bíblia: o casamento entre um homem e uma mulher. Deus
não criou dois homens ou não criou duas mulheres (até porque se tivesse feito
isso, não existiriam mais seres humanos), não criou um homem e várias mulheres
ou uma mulher e vários homens. Desde o começo o padrão de Deus para o homem era
um homem e uma mulher. Jesus afirma isso quando fala sobre divórcio:
Então
chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem
repudiar sua mulher por qualquer motivo?
Ele, porém,
respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio
macho e fêmea os fez, e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá
a sua mulher, e serão dois numa só carne?
Assim não
são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o
homem.
Disseram-lhe
eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?
Disse-lhes
ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar
vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.
Mateus
19:3-8
Três coisas
interessantes a se notar no texto acima: que desde o princípio o padrão é macho
e fêmea, um homem e uma mulher; e depois, que Deus algumas vezes permite (e não
ordena) certos comportamentos humanos divergentes de seus mandamentos por causa
da dureza do coração humano. Lembre-se disso: se Deus fosse lidar com a pecaminosidade
humana da forma como deveria, nós já estaríamos extintos há séculos. É apenas
pela graça de Deus que o homem ainda caminha na terra. Mas Deus não tem feito
vista grossa para nada disso e apesar de ele ser paciente e tardio em se irar
(Joel 2:13), ele fará cumprir a sua justiça, seja na pessoa de Cristo para
aqueles que se arrependeram, seja na própria pessoa que se rebelou contra Ele.
Nada será esquecido. E o terceiro ponto: Cristo fez essa afirmação em uma
sociedade poligâmica. Apesar disso, Cristo não disse que desde o princípio Deus
criou um homem para várias mulheres, mas sim um homem e uma mulher. Mesmo em
uma sociedade polígama, a definição de casamento continuava a mesma.
O casamento
para o cristão também possui um forte contexto teológico, já que Cristo é
apresentado como o noivo e a igreja como a noiva (veja Efésios 5:27-32). Os
líderes da igreja deveriam ser casados com apenas uma esposa (1 Timóteo 3:2,
12). Mesmo os reis do Velho Testamento eram instruídos a não possuírem múltiplas
esposas (Dt 17:17). Davi e Salomão desobedeceram a Deus quando tiveram muitas
esposas e esse pecado não veio sem a justa punição:
E tinha
setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe
perverteram o coração.
Porque
sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o
coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o
SENHOR seu Deus, como o coração de Davi, seu pai,
1 Reis
11:3-4
Portanto,
por toda a Bíblia, podemos ver que o conceito bíblico de casamento é entre um
homem e uma mulher e isso é consistente entre o Velho e o Novo Testamento.
Um último
ponto antes de analisarmos a imagem em si: muito do que é ensinado na Bíblia é
uma regulação para o povo de Israel e não mandamentos para a Igreja. Deus
fechou um acordo com o povo de Israel, uma constituição, uma legislação que
deveria guiá-los, especialmente enquanto estes deveriam viver em terras
estrangeiras, próxima de povos que muitas vezes eram muito mais depravados que
os próprios Israelitas (sacrifício de bebês era comum nessas sociedades, assim
como nos dias de hoje, só que antigamente eles esperavam o bebê sair da barriga
para isso). Lembre-se que estamos falando de uma sociedade separada por mais de
três mil anos até hoje, outros valores e uma sociedade que não havia sido
influenciada pelos valores cristãos, como é o caso da nossa. Muito do que Deus
regulou para Israel parece duro e rígido para nós que somos uma sociedade formada
com uma base de princípios cristãos (amor, caridade, respeito ao próximo,
igualdade, respeito), mas que quando comparado com as sociedades contemporâneas
em sua volta, essa regulamentação se apresenta como um enorme avanço moral e humanístico.
Com tudo
isso em mente, vamos analisar os oito tipos de casamentos que vemos na figura
acima, mas apenas amanhã, pois o texto já está enorme para um blog.
sábado, agosto 04, 2012
Liberdade de expressão: desde que você se expresse a favor da agenda homossexual
Um dos
nossos restaurantes de fast food favoritos é o Chick-Fil-A, uma rede americana
de sanduíches de frango. Os melhores sanduíches que eu já comi na minha vida
foram do Chick-Fil-A. Eles possuem uma batata frita que chamam de wafle fries
que é fantástica. O atendimento é muito bom. O único defeito do Chick-Fil-A é
que eles não estão presentes no Brasil ainda.
Eu na frente do Chick-Fil-A em Woodstock, GA |
Outra coias
interessante sobre o restaurante é que o proprietário e presidente da rede, Dan
Cathy, é cristão e ele traz alguns princípios cristãos para a administração do
negócio. Por exemplo, nenhuma das lojas da rede abre aos domingos. Também
existe uma forte política de respeito aos funcionários, com auxílio aos estudos
e também um foco em servir a comunidade.
No dia 23 de
Julho Dan Cathy fez a seguinte declaração em uma entrevista para o BaptistPress: “Culpado!”, quando questionado sobre seu apoio ao casamento tradicional,
entre um homem e uma mulher. Ele continua: “Nós realmente apoiamos a família –
a definição bíblica de união familiar. Nós somos um negócio familiar, uma
empresa administrada pela família e somos casados com nossas primeiras esposas.
Agradecemos a Deus por isso”.
Antes de
continuar com o texto, leia mais uma vez a declaração de Cathy. Leu? Bom, leia
de novo, porque é muito importante que você lembre-se bem do que ele disse.
Essa
declaração foi o bastante para causar uma revolta entre os ativistas
homossexuais. A declaração de Cathy foi considerada como um discurso
homofóbico, cheio de ódio. A mídia passou a afirmar que a empresa possui
políticas anti-gays. Um boicote começou a ser programado contra as mais de 1600
lojas ao longo dos Estados Unidos. Grupos homossexuais se indignaram-se com as
afirmações de ódio e preconceito de Dan Cathy e agendaram um “beijaço gay”ao
frente à algumas lojas, para demonstrar seu desprezo pelas afirmações e
políticas homofóbicas da rede. O prefeito de Boston, Thomas Menino, fez a
seguinte declaração ao Boston Herald “Chick-fil-A não pertence a Boston. Você
não pode ter um negócio em Boston que descrimina contra a população. Nós somos
uma cidade aberta, nós somos uma cidade que está na linda de frente da
inclusão.” O prefeito de Chicado também fez afirmações nessa mesma linha.
Se você leu
bem a declaração de Cathy, você talvez já esteja percebendo que existe algo de
estranho nas reações a essa afirmação. Em momento algum Cathy falou sobre
homossexuais. Em momento algum ele fez qualquer afirmação de condenação à eles.
Ele simplesmente afirmou seu apoio ao casamento tradicional. Somente isso. Mas
foi o suficiente. Foi o suficiente para tratá-lo como criminoso, cheio de ódio,
homofóbico, que dirigi uma empresa fascista que discrimina e trata mal os
homossexuais.
Felizmente,
nada disso é verdade. Cathy não falou nada sobre os homossexuais. Como cristão,
ele simplesmente expressou sua opinião sobre o casamento. Ninguém é
discriminado no Chick-Fil-A. Eles não perguntam sua orientação sexual antes te
vender um sanduíche. Também não existe nenhum caso contra a rede de alguém que
se aplicou para o processo seletivo e foi descartado por ser homossexual. A
questão não é o que o restaurante faz de errado, mas sim a afirmação de Cathy.
Eu já falei
algumas vezes aqui no blog sobre a tirania homossexual. Se você não concorda
com a agenda homossexual, você é um ser cheio de ódio, homofóbico, preconceituoso.
Você não merece ter suas ideias divulgadas. Você é o pior dos criminosos.
Merece ser silenciado, merece cadeia.
A questão
se resume ao seguinte: nós toleramos todas as opiniões, menos aquelas que são
contrárias às nossas. É assim que a ditadura do movimento homossexual se
comporta. Através de ameaças, xingamentos, repressão, o movimento avança na
imposição de seus valores sobre a sociedade. O caso do Chick-Fil-A é apenas a
demonstração mais óbvia disso.
A reação do
prefeito de Boston é fantástica e bastante representativa disso. A cidade de
Boston é aberta a todos, desde que concordem com o ponto de vista dele. Ora, o
que o prefeito vai fazer com os cristãos que são a favor do casamento
tradicional, a favor da definição bíblica de casamento, que entendem que o
comportamento homossexual é pecado conforme ensinado pela Bíblia? Ele vai
expulsar esses cidadãos da cidade? Cristãos que se posicionam biblicamente em
relação ao homossexualismo serão banidos de Boston? E aqueles que não são
cristãos, mas acreditam que o governo devem apenas promover aquele tipo de união
que em sua maioria que pode gerar novos membros para a sociedade, ou seja, o
casamento entre homem e mulher? Esses também devem ser expulsos? Somente uma
opinião pode existir: a pró-homossexualismo.
Infelizmente
não existe liberdade de expressão nesse assunto. Estamos entrando em uma era de
ditadura intelectual, onde opiniões divergentes estão sendo caladas pela força
da lei. A própria criação de leis homofóbicas tem por objetivo silenciar
aqueles que não são pró-gay. Já temos leis suficientes para lidar com quem
agride ou ofende outras pessoas. O que se busca com as leis anti-homofobia não
é punir agressores, mas sim criminalizar opiniões divergentes. É por isso que
eu acredito que a grande perseguição contra a igreja virá exatamente por causa
da questão homossexual. Cristãos que acreditam na Bíblia como a Palavra de Deus
serão perseguidos, silenciados e em até alguns casos, lançado nas prisões. Isso
já tem acontecido no Canadá e na Inglaterra com pastores que pregam os ensinos
bíblicos sobre o homossexualismo.
Uma forma
deturpada de cristianismo, que não usa a Bíblia como regra de fé mas apenas um
livro de boas intenções continuará existindo, pois essa linha já é a favor do
movimento homossexual, seja por uma hermenêutica ruim, seja por medo de ser
considerado intolerante (aliás, muita gente acaba se posicionando a favor do
casamento homossexual não porque realmente acredita nisso, mas porque tem medo
de ser considerado homofóbico).
O mais
engraçado em tudo isso é a reação do Chick-Fil-A em relação aos protestos que
aconteceram em frente às lojas. Eles deram limonada de graça para as pessoas
que estavam do lado de fora, como mostra a foto abaixo.
Realmente,
são pessoas odiosas. Pelo menos pela nova definição que o movimento homossexual
está criando para a palavra ódio: o mesmo que discordância.
Os: leia
nesse link uma reportagem do Uol sobre o “beijaço gay” em frente às lojas do
Chick-Fil-A. Na reportagem, perceba que a citação original de Dan Cathy não foi
mencionada, mas sim uma posterior, feita em uma rádio e somente uma parte dela.
A citação intereira dele não era diretamente em relação ao casamento entre
pessoas do mesmo sexo, mas contra a redefinição do que é casamento, seja entre
pessoas do mesmo sexo, seja o casamento polígamo, seja qualquer outra tipo de
casamento. A frase correta de Cathy, que o Uol falhou miseravelmente em
reproduzir (descuido ou intencional?) é: “eu acho que nós estamos trazendo o
julgamento de Deus em nossa nação quando cerramos nosso punho contra ele e
dizemos, ‘nós sabemos melhor que você o que constitui um casamento.’Eu oro pela
misericórdia de Deus sobre nossa geração que tem uma atitude tão orgulhosa e
arrogante a ponto de pensar que nós podemos redefinir o que o casamento
realmente é.”
quinta-feira, agosto 02, 2012
Jesus e seu plano para acabar com a pobreza
A pobreza e
a existência dos pobres é o maior sinal de que o projeto original de Deus foi
subvertido pela injustiça humana.
Pobreza é
fruto da injustiça. É uma ameaça à vida.
A
espiritualidade de Jesus, é a espiritualidade da vida com abundância para
todos, é a espiritualidade que dá vida para que outros tenham vida.
Essa frase
foi publicada ontem no Facebook por um deputado estadual que está em franca
campanha para promover sua esposa como candidata a vereadora. Ele também é
pastor evangélico de uma igreja com uma boa representatividade na cidade de São
Paulo. Já que é ano de eleição, eu pretendo escrever alguma coisa sobre
políticos pastores ou pastores políticos, ou algo assim. A questão de pastores
se tornarem políticos se tornou tão corriqueira e natural que pouca reflexão se
tem dado ao assunto. Mas esse assunto fica para outro dia. O que eu quero
desafiar é a veracidade da aceitação acima. Será que a pobreza é o maior sinal
que o projeto de Deus para a humanidade foi subvertida? O plano original de
Deus para o homem era a riqueza? O subverter do plano de Deus foi a injustiça
humana? A pobreza é fruto da injustiça?
Em ano de
eleição, frases de efeito são importantes, até porque elas ofuscam a costumeira
falta de plano dos candidatos. Isso acontece com todos os candidatos, sejam
eles evangélicos ou não. Mas o quanto eles deveriam deixar que o marketing
eleitoreiro influenciasse a sua teologia? O que deveria nos informar sobre os
planos de Deus e o que aconteceu com ele? A política? A sociologia? Filosofia
talvez? Ou devemos nos ater ao que a Bíblia diz sobre o assunto e nos informar
através dela?
O
raciocínio acima parte do princípio que a pobreza é o mal maior a ser
erradicado. Ele parte do princípio que o plano original de Deus para o homem
era a riqueza e que ninguém deveriam ser pobre. Que a causa da pobreza é a
injustiça. Com Jesus é colocado na frase, a única conclusão lógica é que a
principal obra de Jesus no mundo seria erradicar a pobreza. Admito que isso não
é afirmado na frase acima, mas todo o resto o é. Ora, se o objetivo maior do
plano de Deus é que o homem não seja pobre (seja rico, tenha em abundância) e
se Jesus veio a Terra cumprir o plano de Deus, então, Jesus veio a Terra acabar
com a pobreza. É a única conclusão lógica.
Infelizmente,
ou melhor, felizmente, não é isso que a Bíblia ensina. Primeiro, a Bíblia em momento
algum apresenta a pobreza como algo que deveria ser combatido completamente. O
povo de Israel possuía legislação que impedia que as pessoas morressem de fome (Lv
19:9-10; Dt 24:20-21; Ex 23:10-11) e Deus realmente não desejava que houvesse
pobreza em Israel (Dt 15:4), mas o próprio Senhor reconheceu que os pobres
sempre estariam na terra (Dt 15:11). Quando chegamos ao Novo Testamento, não
vemos nenhuma preocupação da igreja em erradicar a pobreza no mundo. O que
vemos é a igreja cuidando dos seus membros, alimentação dos pobres (Atos 6:1),
mas nada efetivo para que a pobreza fosse erradicada do império. Até porque o
objetivo dos apóstolos não era a transformação social do Império, mas sim o
reino vindouro de Deus. A mente deles estava no Novo Céu e Nova Terra (Ap 21:1)
e sabiam que nessa nova ordem tudo seria diferente.
Também não
podemos nos esquecer de que Jesus era pobre. Quando um mestre da lei disse pra
Jesus que o seguiria para onde quer que fosse (Mt 8:19), a resposta de Jesus
foi “"As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o
Filho do homem não tem onde repousar a cabeça". (v. 20). Se aquele que
veio implantar o plano de Deus na terra era pobre, então, obviamente esse plano
não era erradicar a pobreza (veja também 2 Co 8:9).
O plano de
Deus para o homem é que vivêssemos para Ele e por Ele (Rm 11:36). O pecado do
homem, através da desobediência de Adão trouxe a maldição sobre nós. Todas as
outras coisas ruins são resultados dessa desobediência (Rm 5:12). Jesus Cristo
veio para reparar isso. Ele veio para que nós, que nos tornamos inimigos de
Deus, fossemos reconciliados com Deus (Rm 5:10). Jesus Cristo nos deus uma
esperança celestial (Fp 3:20).
Em resumo,
em nenhum dos 27 livros do Novo Testamento vamos encontrar qualquer referencia
bíblica que indique que o plano de Deus para o homem seja a erradicação da
pobreza.
Em última
instância, achar que o evangelho é o mesmo que erradicar a pobreza não deixa de
ser uma visão sociológica e mais requintada da boa e velha teologia da
prosperidade. E o mais triste é que por muitas vezes eu já vi esse mesmo
pastor/deputado falando de púlpito contra a teologia da prosperidade. Coerência
não é exatamente o lado mais forte da política brasileira.
quarta-feira, agosto 01, 2012
Lição de vida 5 - Uma oportunidade para encontrar Deus
Por RickThomas
Lição de
vida 5: Fritar hambúrgueres, não está além da sua dignidade. Os seus avós
tinham um nome diferente para fritar hambúrguer: eles chamavam de oportunidade.
Pode ser
que o aquilo que você está passando seja
uma oportunidade para encontrar Deus? Poderia ser que Deus está permitindo as
circunstâncias venham na sua vida para chamar a sua atenção porque Ele te ama e
quer redirecionar a sua vida?
É fácil esquecermos
Deus porque estamos esperando por algo melhor. Nossa sabedoria humana pode
encobrir a sabedoria de Deus e em casos assim, nós nunca aprendemos aquilo que
Ele quer que a gente aprenda. Os discípulos
estavam assim quando Jesus morreu na cruz (1 Coríntios 1:18-25).
Eles
queriam e esperavam um Rei e o eles ganharam foi um amigo morto. Levou algum
tempo para reajustar o pensamento deles para a ideia que os caminhos de Deus e
os nossos caminhos não estão sempre de acordo com as nossas ideias (Marcos
8:31-33).
Pois
os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são
os meus caminhos, declara o Senhor.
Assim
como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais
altos do que os seus caminhos e os meus pensamentos mais altos do que os seus
pensamentos. Isaías 55:8-9 (NVI)
Sykes fala
sobre encontrar oportunidades em um emprego mundane sem fim. Eu estou falando
sobre encontrar Cristo no lugar que você menos imagina – nos seus problemas.
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Nas escrituras, tirar os sapatos tem um significado muito especial. Quando Moisés teve seu primeiro confronto com Deus, Ele disse para que ele tirasse seus sapatos porque ele estava em terra santa. Jesus caminhou descalço para o Calvário. Na cultura daquele tempo, estar descalço era o sinal que você era um escravo. Um escravo não tinha direitos. Jesus nos deu o exemplo supremo de renunciar tudo por um grande objetivo.
Loren Cunningham Making Jesus Lord / Marc 8:34,35